segunda-feira, 8 de setembro de 2008

185 Buddha Professor


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185
Barrenta, enlameada...etc.” - Esta história o Mestre contou enquanto em Jetavana sobre um jovem brahmin.

Um jovem brahmin, como eles dizem, pertencente a Savatthi, aprendeu os Três Vedas e usava ensinar textos sacros a um número de jovens brahmins e kshatriyas. Com o tempo estabelece-se, homem casado. Seus pensamentos agora atarefados com as riquezas e os ornamentos, empregados e empregadas, terras e posses, gados e búfalos, filhos e filhas, ele torna-se sujeito à paixão, ao erro e à loucura. Seu entendimento é obscurecido de modo que ele esquece como repetir suas fórmulas na ordem devida e com este de vez em quando, os encantos não chegam claros a sua mente. Este homem um dia procura uma quantidade de flores e doces essências e leva-os ao Mestre no Parque em Jetavana. Após sua saudação, ele senta em um dos lados. O Mestre conversa prazerosamente com ele. “Bem, jovem Senhor, és um professor dos versos sacros. Sabe-os todos de cor(ação) ?” “Bem, Senhor, eu usava saber eles todos direto mas desde que me casei, a mente minha escureceu, e não mais os sei.” “Ah, jovem Senhor,” disse o Mestre, “justo o mesmo aconteceu antes ; no começo sua mente estava clara e sabias todos os seus versos com perfeição mas depois que sua mente foi obscurecida pelas paixões e luxúrias, não pôdes mais vê-las claramente.” Então ao pedido dele o Mestre contou a seguinte história.

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Certa vez quando Brahmadatra reinava em Benares ( Varanasi ), o Bodhisatva nasceu na família de um brahmin magnifico. Quando cresceu, estudou com um professor famoso de Takkasila ( Taxila ), onde aprendeu todos os encantos mágicos. Após retornarem a Benares ele ensina estes encantos a um grande número de jovens brahmins e kshatriyas.

Entre estes jovens havia um jovem brahmin que aprendera os Três Vedas de cor(ação) ; tornou-se mestre no ritual ( n. do tr.: ou pode querer significar professor de aluno), e podia repetir o conjunto dos textos sacros sem tropeçar em nenhuma linha. Logo se casa e se estabelece. Aí, os cuidados da vida doméstica, emnuvece, obnubila, a mente dele e não mais consegue repetir os versos sacros.

Um dia seu professor prestou visita a ele. “Bem, jovem Senhor,” ele perguntou, “sabes todos seus versos de cor(ação) ?” “Desde que estou à testa de casa,” foi a resposta, “minha mente emnuveceu, obnubilou, e não posso repeti-los.” “Meu filho,” disse seu professor, “quando a mente está em nuvens, não importa quão perfeitamente as escrituras foram aprendidas, elas não permanecerão claras. Mas quando a mente está serena não há então esquecimento.” E daí repetiu os dois versos seguintes :-

Barrenta, enlameada água não mostrará
Peixe, concha, areia ou cascalho que jaz abaixo :
Do mesmo jeito com o entendimento embaçado :
O bem nem seu, nem do próximo, nele se vê.

Águas claras, quietas, sempre mostram
Tudo, seja peixe ou concha que jaz abaixo ;
Do mesmo jeito com entendimento desanuviado :
O bem tanto seu quanto do próximo mostra-se claramente nele.

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Quando o Mestre terminou este discurso, ele declarou as Verdades e identificou o Jatakas : - na conclusão das Verdades o jovem brahmin entrou na Fruição do Primeiro Caminho : -“ Naqueles dias, este jovem era o jovem brahmin ' eu o professor dele.”




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