domingo, 14 de setembro de 2014
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
487 Buddha Capelão
487
“Com dentes
sujos...etc.” - Esta história o Mestre contou, enquanto
residia em Jetavana,sobre um homem desonesto. Este homem, mesmo
dedicado à fé que leva à salvação,
apesar de ganhar o necessário à vida, cumpria a tripla
prática de engano. Os Irmãos revelaram todas as partes
ruins deste homem enquanto conversavam juntos no Salão da
Verdade : “Tal pessoa, Irmãos, após dedicar-se a esta
grande fé do Buddha que leva a salvação, ainda
vive enganando !” O Mestre entrou e queria saber o quê eles
conversavam lá. Eles disseram. Ele falou, “Esta não é
a primeira vez ; ele foi enganador antes,” e assim falando contou
uma história do passado. ( Cf.Jataka 377 )
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Certa
vez, quando Brahmadatra reinava em Benares, o Bodhisatva era capelão
e homem sábio, de estudos. Certo dia, ele foi ao parque se
divertir e vendo uma bela com saias leves apaixonou-se por ela e
ficaram juntos. Ele a engravidou e quando ela percebeu disse a ele :
“Senhor, estou grávida ; quando nascer vou nomeá-lo e
darei o nome do avô dele.” Mas ele pensou, “Não
pode acontecer de o nome nobre de família ser dado a um
bastardo de garota escrava.” Então ele disse a ela, “Minha
querida, esta árvore aqui é chamada Uddala ( Cassia
Fistula ) e você pode chamar a criança de Uddalaka
porque ela foi concebida aqui.” Deu então a ela um
anel-selo e disse, “Se for menina use isto para ajudá-la na
criação ; mas se for menino traga-o a mim quando
crescer.”
No tempo
devido ela deu à luz um filho, e o chamou Uddalaka. Quando ele
cresceu, perguntou a sua mãe, “Mãe, quem é meu
pai ?” - “O capelão, meu filho.” “Se é assim,
estudarei os livros sacros.” Assim recebendo o anel de sua mãe
e uma taxa para pagar o professor, viajou a Takkasila ( Taxila ) e
estudou lá com um professor renomado mundialmente. No curso
dos seus estudos ele viu uma companhia de ascetas. “Estes
certamente têm o conhecimento perfeito,” pensou ele,
“Aprenderei com eles.” De acordo com isto, renunciou ao mundo
tão ansioso estava por conhecimento e fez serviços de
empregado para eles, suplicando-lhes em troca que ensinassem a ele
sua própria sabedoria. Assim eles ensinaram a ele tudo que
sabiam ; mas entre todos os quinhentos deles nenhum o ultrapassava
em conhecimento : ele era o mais sábio deles todos. Então
eles reuniram-se e o apontaram como professor. Ele disse,
“Veneráveis senhores, vocês vivem sempre na floresta
comendo frutas e raízes ; por quê não vão
pelos caminhos das pessoas ?” “Senhor,” eles disseram, “as
pessoas querem nos dar dons ( presentes, ofertas ), mas nos fazem
mostrar gratidão declarando a Lei ( Dharma ) fazendo perguntas
: por temor disto não nos aproximamos deles.” Ele
respondeu, “Senhores, se vocês estiverem comigo, deixe que um
monarca universal faça perguntas, deixem-me respondê-las
e nada temam.” Então seguiu em peregrinação
com eles, buscando ofertas e por fim chegaram em Benares,
estabelecendo-se no parque real. Dia seguinte, em companhia de
todos, foi em busca de ofertas na vila diante dos portões da
cidade. O Povo deu a eles ofertas em abundância. No dia
seguinte os ascetas atravessaram a cidade e o Povo deu a eles ofertas
em abundância. O asceta Uddalaka agradeceu e abençou-os
respondendo as questões. O Povo ficou edificado e deu tudo que
eles precisavam em grande abundância. Toda a cidade falava as
novidades, “Um sábio professor chegou, um asceta santo,”
e o rei escutou. “Onde eles estão ?” perguntou o rei.
Disseram a ele, “No parque.” “Bom,” cotejou, “ho-je irei
e os conhecerei.” Um homem foi e disse a Uddalaka, “O rei virá
ver-te ho-je.” Ele juntou a companhia e disse, “Senhores, o rei
está vindo : ser favorável aos olhos do grande por um
dia, é suficiente por uma vida.” “O quê devemos
fazer, professor ?” eles perguntaram. Então ele disse,
“Alguns de vocês deve fazer penitência oscilando,
outros agachados no chão, alguns deitados em camas de
prego,alguns praticar a penitência dos cinco fogos, outros
descerem para as águas, outros recitarem versos santos em um
lugar ou outro.” Eles fizeram como ele ordenou. Ele mesmo com
oito ou dez sábios sentaram em um assento preparado com
descanso de cabeça, um volume grande ao lado em uma bela
escrivaninha e ouvintes ao redor. Naquele momento o rei com seu
capelão e uma grande companhia entrou no parque e quando os
viu todos mergulhados em suas austeridades shamanicas, ficou
agraciado e pensou, “Eles estão livres de todo medo de
estados ruins posteriores.” Aproximando-se de Uddalaka, saudou-o
graciosamente e sentou ao lado ; então com o coração
deliciado começou a falar com o capelão e recitou a
primeira estrofe :
Com
dentes sujos, e roupa de pele de cabra e cabelo
Todo
em tranças, murmurando palavras sagradas pacificamente :
Certamente
não poupam meios humanos para o bem atingir,
Sabem a
Verdade e ganharam Livramento.
O capelão
escutando isto respondeu, “O rei está agraciado quando não
devia estar e não devo silenciar.” Então repetiu a
segunda estrofe :
Um sábio
sabido pode praticar atos ruins, ó rei:
Um
sábio sabido pode falhar em seguir retidão:
Mil Vedas
não trarão segurança,
Faltando
obras justas, ou salvará da aflição.
Uddalaka quando
escutou estas palavras pensou consigo mesmo, “O rei ficou feliz com
os ascetas serem o que querias ; mas este sujeito veio e deu um tapa
no focinho do boi quando ia muito rápido, jogou sujeira no
prato pronto para comer : devo falar com ele.” Assim dirigiu a ele
a terceira estrofe :
Mil
Vedas não trarão segurança,
Faltando
obras justas, ou salvará da aflição :
Os
Vedas então devem ser coisa sem valor :
Doutrina
verdadeira é - auto controle, fazer o certo. .
O capelão
escutando falou a quarta estrofe :
Não,
Vedas não são coisas sem valor :
Apesar de trabalhos
com auto-controle ser doutrina verdadeira:
Estudo dos
Vedas, alto eleva o nome da pessoa,
Mas é
pela conduta correta que atingimos Benção.
Agora, pensou
Uddalaka, “Nunca será bom ficar brigado com este homem. Se
disser a ele que sou seu filho, ele necessariamente deverá me
amar ; direi a ele que sou seu filho.” Então recitou a
quinta estrofe :
Pais
e parentes requerem cuidados ;
Um
segundo si mesmo são nossos pais :
Sou
Uddalaka, um ramo,
Nobre
brahmin, de tua raiz.
És
realmente Uddalaka ?” ele perguntou. “Sim,” disse o outro.
Então falou, “Dei a tua mãe um penhor, onde está
ele ?” Ele disse, “Aqui está brahmin,” e entregou a
ele o anel. O brahmin reconheceu o anel e disse, “Sem dúvida
és um brahmin ; mas conheces os deveres de um brahmin ?” E
inquiriu sobre estes deveres nas palavras da sexta estrofe :
O quê
faz um brahmin ? Como pode ele se aperfeiçoar ? Diga-me isto
:
O quê
é um homem correto e como ganha a bênção do
Nirvana ?
Uddalaka explicou
na sétima estrofe :
Renunciando
ao mundo, com fogo, presta veneração,
Derrama
água,erige o poste sacrifical :
Como alguém
que faz sua obrigação as pessoas o louvam,
E tal
brahmin conquista paz d'alma.
O capelão
escutou o relato dos deveres de brahmin mas encontrou erro nele,
recitando a oitava estrofe :
Aspergir
não torna puro um brahmin, perfeição não
é isto,
Nem paz nem
gentileza assim ele ganha, nem mesmo bênção do Nirvana.
Com isto Uddalka
perguntou, “Se isto não faz um brahmin, então o quê
faz ?” recitando a nona estrofe :
O quê
faz um brahmin ? Como ele se aperfeiçoa ? Diga-me isto :
O quê é
um homem correto ? E como conquista a bênção do
Nirvana ?
O capelão
respondeu recitando outra estrofe :
Ele não
tem campo, nem bens, nem desejo, nem parentes,
Não
cuida da vida, sem luxúrias, sem modos ruins :
Tal
brahmin paz d'alma conquistará,
Então
como alguém fiel aos deveres, as pessoas o louvam.
Após isto
Uddalaka recitou uma estrofe :
Kshatriya,
Brahmin, Vaisha, Sudra, e Candala, Pukkusa,
Todos
estes podem ser compassivos, podem ganhar bênção do
Nirvana :
Quem
entre todos os santos há que seja melhor ou pior ?
O brahmin então
recitou uma estrofe, para mostrar que não há maior ou
menor no momento que santidade é conquistada :
Kshatryia,
Brahmin, Vaisha, Sudra, e Candala, Pukkusa,
Todos estes
podem ser compassivos, podem ganhar bênção do Nirvana :
Não
encontra-se ninguém entre todos os santos, melhor ou pior.
Mas Uddalaka achou
erro nisto , recitando um par de estrofes :
Kshatryia,
Brahmin, Vaisha, Sudra, e Candala, Pukkusa,
Todos estes
podem ser virtuosos, todos atingirem a bênção do
Nirvana :
Não
encontra-se ninguém entre todos os santos, melhor ou pior.
Tu és
brahmin, então, para nada : vão é teu rank, eu
acho.
Aqui o capelão
recitou duas estrofes mais, com uma similitude :
Com telas
pintadas com muitas tintas, pavilhões podem ser feitos :
O telhado,
um domo colorido : um cor é um matiz.
Do mesmo
modo, quando pessoas são purificadas, é igual na terra
:
A pessoa boa
percebe que eles são santos e nunca perguntam seu nascimento.
Bem, Uddalaka nada
pode responder a isto e portanto sentou em silêncio. Então
o brahmin disse ao rei, “Todos estes são tratantes, Ó
rei, toda a Índia se arruinaria através do engano.
Convença Uddalaka a renunciar ao ascetismo e ser capelão
comigo ; que o resto deixe o ascetismo, dando a eles escudos e lanças
e tornando-os soldados.” O rei consentiu, e fez isto e todos
entraram a serviço do rei.
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Quando o Mestre
terminou este discurso, disse, “Esta não é a primeira
vez, Irmãos, que este homem foi tratante.” Então ele
identificou o Jataka : “Naquele tempo o Irmão desonesto era
Uddalaka, Ananda era o rei e eu era o capelão.”
sábado, 31 de maio de 2014
486 Buddha Leão
( Pintura de teto das cavernas de Ajanta, mosteiro, vihara, buddhista na Índia )
486
“Os
camponeses rústicos...etc.” - Esta história o Mestre
contou enquanto residia em Jetavana sobre Mitra-gandhaka, um Irmão
leigo. Este homem, dizem, rebento de uma família decaída
de Savatthi, enviou um companheiro para propor casamento a uma jovem
gentil. Uma questão foi perguntada, “Ele tem algum amigo ou
camarada que possa dispor em qualquer assunto que precise cuidado ?”
Resposta foi dada, “Não, não há nenhum.”
“Então ele deve fazer alguns amigos primeiro,” disseram a
ele. O homem seguiu este conselho e fez amizade com os quatro
guardiães dos portões. Após isto fez amizade por
hierarquia, vigias da cidade, os astrólogos, os nobres da
corte, mesmo com o comandante em chefe e com o vice rei ; e
associando-se com eles tornou-se amigo do rei e após o quê
amigo dos oitenta anciãos chefes e através do Ancião
Ananda com o Tathagata mesmo. Então o Mestre estabeleceu sua
família nos Refúgios e nas Virtudes, o rei deu a ele
alto posto e ele ficou conhecido como Mitra-gandhaka, literalmente
'amizade amarrador' ou 'o homem de muitos amigos'. O rei concedeu uma
grande casa para ele e fez com que celebrassem sua festa nupcial e um
mundo de gente do rei para baixo enviaram-lhe presentes. Então
sua esposa recebeu um presente enviado pelo rei, o presente enviado
pelo vice-rei, o presente do comandante em chefe, e assim por diante,
tendo-se toda a cidade se ligado nela. No sétimo dia, com
grande cerimônia o Dasabala foi convidado pelo par recém
casado, grandes presentes foram dados ao Buddha e a sua companhia, a
Sangha, que somava quinhentos em número ; no final da festa
receberam os agradecimentos do Mestre e foram ambos estabelecidos no
fruto do Primeiro Caminho.
No Salão
da Verdade todos falavam sobre. “Irmãos, o leigo Mitra
gandhaka seguindo o conselho de sua esposa e seus modos tornou-se
amigo de todos e recebeu grande honra das mãos do rei ; e
tendo tornado-se amigo do Mestre ambos marido e mulher foram
estabelecidos no fruto do Primeiro Caminho”. O Mestre entrando
perguntou o quê falavam. Disseram a ele. Ele falou, “Esta não
é a primeira vez, Irmãos, que este homem recebeu grande
honra por pela razão desta mulher. Em dias há muito
idos, quando ele era um animal, através do conselho dela ele
fez muitos amigos e foi liberto da ansiedade em benefício de
seu filho.” Assim falando ele contou uma história do
passado.
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Certa
vez, quando Brahmadatra reinava em Benares, alguns homens dos mangues
usavam fazer acampamento, onde quer que melhor pudessem encontrar
alimento, morando na floresta, e caçando carne para eles
mesmos e suas famílias a caça que abundasse no lugar.
Não longe da cidade deles havia um largo lago natural e na sua
praia do sul vivia um Gavião e na oeste uma gavioa, gavião
fêmea ; no Norte um Leão, rei das bestas ; no leste uma
Águia pescadora, rei dos pássaros ; no meio morava uma
Tartaruga numa pequena ilha. O Gavião pediu a gavioa em
casamento. Ela perguntou a ele, “Você tem algum amigo ?”
“Não, madame,” ele respondeu. “Devemos ter alguém
que possa nos defender contra qualquer perigo ou problema que possa
surgir e portanto você deve encontrar alguns amigos.” “Com
quem devo fazer amizade ?” “Ora ! Com o rei Águia
pescadora que vive na praia leste e com o Leão no norte e com
a Tartaruga que mora no meio deste lago. Ele seguiu o conselho dela
e fez isto. Então os dois viveram juntos ( deve ser dito que
numa pequena ilhota no mesmo lago crescia uma árvore kadamba,
cercada por água por todos os lados ) em um ninho que fizeram.
Após
isto foram dados a eles dois filhotes. Um dia, enquanto as asas
destes ainda estavam implumes, alguns camponeses que buscavam
alimento pela floresta por todo dia, nada encontraram. Não
desejando voltar para casa de mãos vazias, desceram ao lago
para pegar um peixe ou uma tartaruga. Chegaram na ilha e deitaram
debaixo da árvore kadamba ; e lá atormentados pelas
mordidas de insectos e mosquitos, para afastá-los acenderam
uma fogueira esfregando gravetos para fazer fumaça. A fumaça
elevando-se incomodou os pássaros e os filhotes deram um
grito. “É o grito dos pássaros !” disseram os
camponeses. “Levantemos o fogo : não podemos ficar famintos
aqui deitados mas façamos uma refeição de carne
de pássaro.” Fizeram o fogo aumentar elevando a fogueira.
Mas a mãe pássara escutando o som, pensou, “Estas
pessoas querem comer nossos filhotes. Fizemos amigos para nos salvar
deste perigo. Enviarei meu companheiro até a grande Águia
pescadora.” Então ela disse, “Vá, meu marido,
fale para Àguia pescadora o perigo que ameaça nossos
jovens,” repetindo a estrofe :
Os
camponeses rústicos fazem fogo na ilha,
Para
comer meus filhotes enquanto isto :
Ó
Gavião ! Aos amigos e camaradas fale,
Conte
a todo pássaro, o perigo que passa minhas crias !
A ave de crista voou
a toda velocidade para o lugar e deu um grito para anunciar sua
chegada. Licença dada, ele aproximou-se d'Águia
pescadora e fez sua saudação. “Por quê vieste
?” questionou Àguia. Então o gavião repetiu a
segunda estrofe :
Ó,
pássaro alado ! Chefes das aves és tu :
Portanto,
rei Águia, busco tua proteção agora.
Alguns
rústicos caçando estão ansiosos
Em
comer minha cria : sejas tu minha alegria de volta !
“Nada tema,”
disse Àguia ao Gavião e consolando-o repetiu a
terceira estrofe :
Na
estação, ou fora dela, sábios fazem
Ambos,
amigos e camaradas em vista de proteção :
Por
ti, Ó Gavião ! Farei este gesto ;
Os
bons devem se ajudar um ao outro quando preciso.
Então seguiu
questionando, “Os camponeses subiram àrvore, meu amigo ?”
“Não subiram ainda ; estão justamente empilhando
lenha na fogueira.” “Então é melhor meu amigo ir
rápido e confortar sua companheira e dizer que estou indo.”
Ele fez isto. Àguia partiu também e de um lugar
próximo d'árvore kadamba olhava os homens
subirem, pousado no topo de uma árvore. Justo quando um dos
campônios que estava subindo àrvore aproximava-se do
ninho, Àguia mergulhou no lago e das asas e do bico espirrou
água nos galhos em chamas de modo que apagaram. Para baixo
vieram os homens e fizeram outro fogo para cozinhar os pássaros
e seus filhotes ; quando subiram novamente , mais uma vez Àguia
desmanchou o fogo. Desse jeito quando uma fogueria era acesa, a ave
a apagava e assim chegou meia noite. O pássaro ficou cansado
: sua pele na barriga ficou fina, seus olhos vermelhos.Vendo-o, a
gavioa disse a seu companheiro, “Meu senhor, Àguia está
cansada ; vá e diga à Tartaruga, para ela poder
descansar.” Quando escutou, o pássaro aproximou-se d'Águia
dirigindo-se a ela em uma estrofe :
Bem
ajude bem : o ato necessário
Misericordiosamente
fizeste quando preciso.
Nossos
jovens estão salvos, tu vive : cuide
De
si mesmo, não esgote toda tua força.
Escutando estas
palavras, altas qual rugido de leão, ele repetiu a quinta
estrofe :
Enquanto
mantenho guarda em volta desta árvore,
Não
cuido se perco a vida por ti :
Assim
procede o bem : tal amigo faz para amigo :
Sim,
mesmo que pereça no fim.
_______________
A sexta
estrofe foi repetida pelo Mestre, em sua Perfeita Sabedoria, enquanto
louvava a bondade do pássaro :
Ave
nascida d'ovo, que voa nos ares, fez o trabalho mais doloroso,
Àguia
pescadora, guardando bem os filhotes antes das trevas da meia noite.
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O Gavião
disse, “Descanse um pouco, amiga Águia,” e dirigiu-se até
a Tartaruga, a quem acordou. “O que houve, amigo ?” perguntou a
Tartaruga. -”Tal e tal perigo abateu-se sobre nós e Àguia
real pescadora está batalhando desde a primeira vigília
e está muito cansada ; eis porque venho até ti.” Com
estas palavras repetiu a sétima estrofe :
Mesmo
aqueles que caem com o pecado gesto ruim
Podem
levantar-se novamente se conseguem ajuda quando preciso.
Meus
filhotes em perigo, direto voo até ti :
Ó
habitante do lago, venha, socorra-me !
Escutando isto
a Tartaruga repetiu outra estrofe :
A
pessoa boa para uma outra que é sua amiga,
Ambos,
comida e objetos, a vida mesmo, darão.
Por
ti, Ó Gavião ! Farei este gesto :
Os
bons devem se ajudar na necessidade.
Seu filho, que
não distante deitava, escutando estas palavras de seu pai
pensou, “Não verei meu pai em problemas mas farei a parte
dele,” e com isto repetiu a nona estrofe :
Aqui
permaneças tranquilo, Ó meu pai,
E
eu teu filho farei esta tua tarefa.
Um
filho deve servir um pai, assim é melhor ;
Salvarei
os filhotes do Gavião no ninho.
O pai Tartaruga
respondeu a seu filho em uma estrofe :
Assim
faz o bem, meu filho, e é verdade
Que
filho deve fazer serviço para o pai.
Contudo
podem deixar os filhotes implumes do Gavião
Quiçá,
ao me verem crescido inteiro.
Com estas
palavras a Tartaruga enviou o Gavião, adicionando, “Nada
tema, meu amigo, mas vá na frente, irei em seguida.” Ele
mergulhou n'água, coletou alguma lama , foi para a ilha,
apagou o fogo, e ficou parado. Então os camponeses gritaram,
“Por quê nos preocuparmos com filhotes de gaviões ?
Viremos esta maldita ( kala ) Tartaruga, e matê-mo-la.
Será suficiente para todos.” Apanharam então alguns
gravetos e cordas mas quando estavam já firmes num lugar e
outro, e rasgado as roupas em uma parte ou outra para este fim, não
conseguiram virar a Tartaruga. A Tartaruga arrastou todos eles com
ela e mergulhou em água profunda. Os homens ávidos em
pegá-la afundaram atrás : espalharam para todos os
lados e revolveram-se para fora com a barriga cheia d'água.
“Olhe só,” disseram, “metade da noite uma Águia
pescadora manteve-se apagando nosso fogo e agora esta Tartaruga nos
faz cair dentro d'água e o consome , para nosso grande
desconforto. Bem, acenderemos outro fogo e àurora comeremos
aqueles filhotes de gavião.” Passaram então a
fazer o fogo. A gavioa escutou o barulho que estavam fazendo e disse,
“Meu marido, cedo ou tarde estes homens devorarão nosso
jovens e partirão : vá e fale com nosso amigo o Leão.”
Direto ele foi no Leão que perguntou a ele porque tinha vindo
em hora tão inapropriada. O pássaro contou a ele tudo
desde o começo e repetiu a estrofe onze :
Mais
poderoso dos animais, ambos bestas e pessoas
Fogem
do mais forte quando tomados de medo.
Meus
filhotes estão em perigo ; ajude-me pois :
És
nosso rei e por isto estou aqui.
Isto dito, o Leão
repetiu uma estrofe :
Sim,
farei este serviço, Gavião, por ti :
Venha,
vamos matar esta gang de inimigos !
Certamente
o prudente, aquele que sabedoria conhece,
Protetor
de um amigo deve tentar se mostrar.
Tendo assim
falado, o demitiu, dizendo, “Agora vá e conforte seus
filhos.” Ele então seguiu adiante, batendo àgua
cristalina. Quando os campônios perceberam-no, aparecendo,
temeram a morte : “Àguia pescadora,” gritaram,” apagou
nossas brasas ; a Tartaruga nos fez perder as roupas que vestíamos :
mas agora estamos arruinados. Este Leão nos destruirá
de uma vez.” Eles correram para todos os lados : quando o Leão
chegou no pé d'árvore, não encontrou ninguém.
Então Àguia pescadora, o Gavião e a Tartaruga
chegaram e aproximaram-se dele. Falou a eles sobre os benefícios
da amizade.” Com este conselho partiu : eles também cada
um para seu próprio lugar. Então a gavioa olhando seu
filhote pensou, - “Ah, pelos amigos tenho meus filhotes dados de
volta para mim !” e ele alegrando-se falou ao companheiro
recitando seis estrofes sobre o efeito da amizade :
Consiga
amigos, uma casa cheia deles, sem falha.
Consiga
um grande amigo : benção se mostrará :
Em vão
flechas atingem a cota de malha.
E
nos alegramos, nossas crias sã e salvas.
Com
ajuda de camarada próprio, o amigo
que permanece e assume sua parte,
Um
pia, o recém emplumado pia em resposta, com
notas que encantam o coração.
O sábio
pede ajuda a amigos, ou mão a camarada,
Viva
feliz com seus bens e família natural :
Assim
eu, meu companheiro e filhos, juntos ficamos
Porque
nossos amigos estão inclinados à misericórdia.
Uma
pessoa precisa de rei e guerreiros para proteção :
E
estes são aqueles cuja perfeição é
amizade :
Anelas
felicidade : ele é forte e famoso ;
Certamente
prospera aquele tem partes com amigos.
Mesmo pobres e
fracos, Ó Gavião, bons amigos devem necessitados
procurar :
Veja agora pela
gentileza nós e os nossos estão todos sãos e
salvos.
O pássaro
que ganha um herói forte para fazer papel de amigo,
Como você
e eu somos felizes, Gavião, é feliz também em
seu coração.
Assim
ela declarou a qualidade da amizade em seis estrofes. E toda a sua
companhia de amigos viveu toda a longa vida sem quebrar o laço
da amizade e então passaram de acordo com seus atos.
______________________
O
Mestre, tendo terminado este discurso, disse, “Esta não é
a primeira vez, Irmãos, que ele ganhou benção
pelos modos de seua esposa ; foio mesmo antes.” Com estas
palavras, ele identificou o Jataka : “Naquele tempo o casal casado
era o par de Gaviões, Rahula era aTartaruga jovem,
Moggaallaana era a Tartaruga velha, Sariputra Àguia pescadora
e eu mesmo o Leão.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
485 Buddha 'Fado'
( pintura de teto de Ajanta, Índia, antigo mosteiro, convento, vihara buddhista, escavado na rocha )
485
“Faleço,
parece-me...etc.” - Esta é uma história que o Mestre
contou, enquanto residia no bosque de banyan junto a Kapilapura sobre
a mãe de Rahula quando ela estava no palácio.
Este Jataka
deve ser contado lembrando da Época Distante da existência
de Buddha. Mas a história das Épocas, até o
rugido de leão de Kassapa de Uruvela ( um dos três
irmãos brahmins convertidos por Buddha ) em Latthivana (
próximo de Rajagaha ), a Floresta de Bambu, foi contada antes
no Nidana-katha desta coleção. Começando
neste ponto você lerá no Vessantara Jataka, nº 547,
a continuação dela até a chegada a Kapilavasthu
( a época distante estende-se até o nascimento no céu
Tusita, a época média até a obtenção
de Buddhidade e a época próxima até a 'morte' ).
O Mestre, sentado na casa de seu pai, durante a refeição
recontou o Mahadhammapala Jataka, nº 447 ; e após a
refeição ter terminado ele disse, - “Louvarei as
nobres qualidades da mãe de Rahula na própria casa
dela, contando o Canda Kinnara Jataka ( Jataka da Fada da Lua ).”
Entregando então sua tigela para o rei, com os dois
Discípulos Chefes dirigiu-se para a casa da mãe de
Rahula. Naquele tempo haviam 40 mil garotas dançarinas que
viviam na presença dela e destas mil e noventa eram empregadas
da casta guerreira. Quando a senhora escutou sobre a chegada do
Tathagata, pediu que todas elas colocassem hábitos amarelos e
elas fizeram isto. O Mestre veio e sentou-se no lugar designado para
ele. Então todas as mulheres choraram em uníssono e
houve um grande som de lamentação. A mãe de
Rahula tendo chorado e assim colocado para fora sua dor, acolheu o
Mestre e sentou com a reverência profunda devida a um rei.
Então o rei começou a história sobre a bondade
dela : “Escute, Senhor, ; ela entendeu que você vestia
roupas amarelas e então ela se vestiu de amarelo ; que
guirlandas e tais coisas são para ser largadas e veja ela
largou guirlandas e sentou no chão. Quando você entrou
para a vida religiosa ela se tornou uma viúva ; e recusou os
presentes que outros reis mandaram para ela. De modo que o coração
ela é fiel a ti.” Assim ele falou da bondade dela de
muitos modos diferentes. O Mestre disse, “Não é
nenhuma maravilha, grande rei ! Que agora em minha última
existência a senhora deva me amar, ser fiel de coração
e guiada por mim apenas. Assim também, mesmo quando nascida
como um animal, ela foi fiel e minha apenas.” Então com o
pedido do rei ele contou uma história do passado.
_________________________
Certa
vez quando Brahmadatra reinava em Benares o Grande Ser nasceu na
região do Himalaia como uma fada ( kinnara ). Sua
esposa chamava-se Canda ( Lua, a história parece conter um
mito da natureza ). Os dois moravam juntos em uma montanha prateada
chamada Canda-pabbata ou a Montanha da Lua. Naquele tempo o rei de
Benares confiou o governo a seus ministros e sozinho vestido com
manto e hábito amarelo, armado com as cinco armas ( espada,
lança, arco, machado e escudo ), dirigiu-se aos Himalaias.
Enquanto
comia sua caça lembrou-se onde havia um pequeno córrego
e começou a subir a montanha. Bem, as fadas que viviam na
Montanha da Lua na estação das chuvas permaneciam na
montanha e desciam apenas no clima quente. Naquele tempo esta fada
Canda, com seu companheiro, descera e vagava ao redor, ungindo-se com
perfumes, comendo o pólen das flores, vestindo-se com tecidos
finos de flores nas roupas interiores e exteriores, balançando-se
nas trepadeiras para divertir-se, cantando canções com
voz melíflua. Ele também veio para este córrego
; e em um lugar de parada desceu para dentro dele com sua esposa,
espalhando flores ao redor e brincando n'água. Então
colocaram novamente suas vestes de flores e em uma praia de areia
branca como um placa de prata espalharam um leito de flores e lá
deitaram. Pegando um pedaço de bambu, a fada macho passou a
tocar com ele e cantar com voz melíflua ; enquanto sua
companheira ondulando as mãos macias dançava e cantava
junto. O rei captou o som e andando delicadamente para que seus
passos não fossem escutados, aproximou-se, e permaneceu
olhando as fadas em um lugar escondido. Ele imediatamente
apaixonou-se pela fada fêmea. “Vou atingir o marido,” ele
pensou, “matá-lo e viverei aqui com a esposa.” Então
acertou o 'fado' Canda, que lamentando-se de dor pronunciou quatro
estrofes :
Faleço,
parece-me, meu sangue jorra e flue,
Perco o
sustento da minha vida, Ó Canda ! minha respiração
se vae !
Afundo,
estou com dores, meu coração queima, aquecido :
Mas é por
teu sofrimento, Canda, que meu coração apieda-se por
dentro.
Qual grama,
qual árvore pereço, qual rio sem água, eu seco :
Mas
é por teu sofrimento, Canda, que meu coração
apieda-se por dentro.
Qual
chuva em lago ao sopé de montanha são as lágrimas
que caem dos meu olhos :
Mas
é por teu sofrimento, Canda, que meu coração
apieda-se por dentro.
Assim
o Grande Ser lamentava-se em quatro estrofes
; e deitado no leito de flores, ele perdeu sua consciência e
desmaiou. O rei ficou onde estava. Mas a fada não sabia que o
Grande Ser estava ferido nem mesmo quando pronunciou seu lamento,
estando intoxicada com o próprio prazer. Vendo-o deitado lá
virado e sem vida, ela começou o pensar em qual seria o
problema com seu senhor. Quando o examinava, ela viu sangue vertendo
da abertura da ferida e sendo incapaz de suportar a grande dor pelo
sofrimento de seu amado marido, ela gritou em alta voz. “O 'fado'
deve estar morto,” pensou o rei, saiu e apresentou-se. Quando Canda
o viu ela pensou, “Este deve ser o bandido que atingiu meu caro
marido !” e tremendo fugiu. De pé no topo da montanha
denunciou o rei em cinco estrofes :
Aquele
príncipe mau – ah, meu pesar ! - meu marido querido feriu,
Que lá
debaixo d'árvore do bosque agora jaz no chão.
Ó
príncipe ! o pesar que aperta meu
coração possa tua própria mãe pagar,
O pesar
que aperta meu coração ver meu 'fado' morto ho-je !
Sim, príncipe
! O pesar que aperta meu coração possa tua própria
esposa repagar,
O
pesar que aperta meu coração ver meu 'fado' morto ho-je
!
E
possa tua mãe chorar seu pai e possa ela chorar seu filho,
Quem
a meu senhor sem defesa por luxúria cometeu tal ato.
E
possa tua esposa olhar e ver a perda de pai e filho,
Pois tu
a meu senhor indefeso por luxúria cometeste tal gesto.
Após ela ter
feito deste modo seu lamento nestas cinco estrofes, de pé no
topo do monte o rei a confortou com outra estrofe :
Não
chore, nem sofra : a escuridão da floresta te cegou, creio :
Uma casa
real te honrará e serás minha rainha.
“O que foi isto
que você falou ?” gritou Canda quando escutou a fala ; e alto
como o rugido de uma leoa ela proclamou a próxima estrofe :
Não !
Certamente me matarei ! Tua nunca serei,
De quem
matou meu marido indefeso e só por luxúria por mim.
Quando ele escutou
isto sua paixão o deixou e ele recitou outra estrofe :
Viva se
queres, Ó tímida ! Vá para o Himalaia :
Criaturas que se
alimentam de árvores e arbustos amam a floresta, eu sei.
(
são nomeadas duas plantas Corypha Taliera e Tabernaemontana
Coronaria. )
Com estas
palavras ele partiu indiferente. Canda logo que o viu partir desceu
e abraçou o Grande Ser levando-o para o topo do morro e
deixando em um chão reto lá : colocando a cabeça
dele no seu colo, ela fez seu lamento em doze estrofes :
Aqui nas montes
e nas cavernas das montanhas, em muitas clareiras e grotões,
O que devo
fazer, Ó 'fado' meu ! Agora que não te vejo ?
No ambiente das bestas
selvagens, folhas espalham-se em muitos lugares legais :
Que devo
fazer, Ó 'fado' meu, agora que não te vejo ?
No ambiente das bestas
selvagens, doces flores espalham-se em muitos lugares legais :
Que devo fazer, Ó
'fado' meu, agora que não te vejo ?
Rápido
descem os rios dos montes, com flores tudo cobrindo :
Que devo
fazer, Ó 'fado' meu, agora que me deixaste sozinha ?
Azul são
as montanhas do Himalaia, muito belas de ver :
Que devo
fazer, Ó 'fado' meu, agora que não te vejo ?
Ouro entorna os
montes dos Himalaias, muito belos de ver :
Que devo
fazer, Ó 'fado' meu, agora que não te vejo ?
Brilham de
vermelho os montes dos Himalaias, muito belos de ver :
Que devo
fazer, Ó 'fado' meu, agora que não te vejo ?
Agudos são
os picos dos Himalaias, muito belos de ver :
Que devo
fazer, Ó 'fado' meu, agora que não te vejo ?
Lampeja
branco os picos do Himalaia, muito belos de ver :
Que
devo fazer, Ó 'fado' meu, agora que não te vejo ?
O
Himalaia côr de arco-íris, muito belo de ver :
Que
devo fazer, Ó 'fado' meu, agora que não te vejo ?
Monte
Fragrante ( Gandha-mandana ) é cara aos duendes ; plantas
cobrem todo canto
Que
devo fazer, Ó 'fado' meu, agora que não te vejo ?
As
fadas amam o Monte Fragrante, plantas cobrem todo canto :
Que
devo fazer, Ó 'fado' meu, agora que não te vejo ?
Deste
modo ela fez seu lamento ; e colocando a mão do Grande Ser em
seu seio sentiu que ele ainda estava quente. “Canda ainda vive !”
ela pensou : “Vou censurar os deuses até trazê-lo à
vida novamente !” Então ela gritou alto, censurando-os,
“Não há ninguém que governe o mundo ? Eles
estão viajando ? Ou talvez estejam mortos e daí não
salvam meu querido marido !” Pelo poder da dor dela o trono de
Sakra tornou-se quente. Ponderando ele percebeu a causa ; na forma
de um brahmin aproximou-se e de uma cabaça retirou água
e aspergiu o Grande Ser com ela. No mesmo instante o veneno cessou
de agir, a cor dele retornou, ele soube apenas o lugar em que a
ferida tinha sido : o Grande Ser levantou-se completamente bem.
Canda vendo seu marido bem amado inteiro, em alegria caiu aos pés
de Sakra e cantou seu louvor na seguinte estrofe :
Benção,
brahmin santo ! Que deste a uma esposa infeliz
Seu
marido bem amado, aspergindo-o com o elixir da vida !
Sakra
então deu este conselho : “A partir deste dia não
desça da Montanha da Lua para os caminhos dos homens mas more
aqui.” Duas vezes repetiu isto e então retornou para seu
próprio lugar. E Canda disse a seu marido, “Por quê
ficar aqui em perigo, meu senhor ? Vamos, vamos para a Montanha da
Lua,” recitando a última estofe :
Para
a montanha vamos,
Onde
os amáveis rios fluem,
Rios
cobertos de flores :
Lá
para sempre, enquanto a brisa
Sussurra
em árvores mil,
Encantar
com conversas as horas felizes.
______________________
Quando
o Mestre terminou este discurso, ele disse : “Não agora
apenas, mas muito tempo atrás também, ela foi devota e
fiel de coração a mim.” Então ele
identificou o Jataka : “Naquele tempo Anurudha era o rei, a Mãe
de Rahula era Canda e eu mesmo era o 'fado'.”
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