sábado, 24 de julho de 2010

Ajanta, a Grande África, Buddhas Anteriores







    As árvores enumeradas abaixo em imagem de Sanchi, Índia, na primeira trave, no alto .


Siddharta Gautama é o último Buddha : houveram outros Buddhas Anteriores que criaram culturas Buddhistas tão grandes quanto. São os Buddhas anteriores :

SaptaBuddha Stotra
adoro Jainendra, o fogo consumidor do sofrimento, o tesouro do conhecimento santo, a quem todos reverenciam, que gerou o mesmo Vipasyi, nascido em poderosa raça de monarcas, na cidade de Bandumasti, que foi por oito mil anos o preceptor de deuses e homens e por quem o grau de Jainendra foi obtido aos pés d'árvore Patala ( Bignonia shaveolus )

adoro Sikhi(n), a mina de sabdoria celeste, o sábio supremo que cruzou os limites do mundo, que nasceu na raça real da grande cidade de Aruna, cuja vida adornada com toda excelência, estendeu-se até setenta mil anos, quem por afeição à humanidade, sabedoria santa foi obtida aos pés da Pundarika (espécie de figo).

adoro Vishwabhu, o amigo do universo, o rei da virtude, que nasceu em Anupama, da raça de ilustres monarcas, cuja vida curou sessenta mil anos e que, tendo triunfado sobre as aflições terrenas, obteve imortalidade aos pés d'árvore Sal ( shorea robusta ).

adoro Krakuchchhanda, o senhor dos Munis, o inigualável Sugata, a fonte da perfeição, que nasceu em Kshemavati, da família de Bramans, reverenciado por reis ; a vida deste tesouro de excelências foi de quarenta mil anos e ele obteve nos pés d'árvore Sirisha ( Acacia sirisa ), o estado de Jitendra, com as armas do conhecimento que aniquila os três mundos.

adoro Kanaka Muni, o sábio e legislador, isento da cegueira das ilusões enganosas, que nasceu na esplêndida pessoa que viveu trinta mil anos. O grau de Buddha foi obtido por ele, magnífico como uma ontanha de gemas preciosas, nos pés d'árvore Udumbara ( Ficus glomerata ).

adoro Kasyapa, o Senhor do mundo, o mais excelente e eminente dos sábios, que nasceu em Benares na família dos brahmans venerado por príncipes ; a vida da sua ilustre fama durou vinte mil anos, e águas dos três mundos secaram com a lâmpada da divina sabedoria, que ele adquiriu nos pés d'árvore Nyagrodha ( Ficus indica ).

adoro Sakya Sinha, o Buddha, descendente do Sol, venerado por deuses e homens que nasceu na esplêndida cidade de Kapilapur, na família do chefe dos Reis Sakya, cuja vida amiga de todo mundo durou cem anos. Tendo rapidamente dominado desejo, sabedoria sem laços adquiriu aos pés d'árvore Aswattha ( Ficus religiosa, Pipal ).

Estes são os Buddhas antes do Buddha Siddharta Gautama que deles segue o conhecimento sendo Siddharta o último Buddha. Estende-se em um passado longínquo o Buddhismo.
Os casais embaixo são figuras auspiciosas comum no design antigo. Cada casal numa situação diferente.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

412 Sariputra Rei Roc


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412
Carrego comigo..etc.” - O Mestre contou este conto enquanto residia em Jetavana, relativo a censura ao pecado. O incidente que leva a história, como o do jataka 370, é desconhecido (parece contudo ser aquele em que os quinhentos cavaleiros são reunidos à noite). Nesta ocasião o Mestre, percebendo os quinhentos Irmãos tomados pelos pensamentos de desejos na Casa de Calçada Dourada, reunindo àssembleia disse, “Irmãos, é certo desconfiar onde a desconfiança é apropriada ; pecados cercam as pessoas como banians e plantas tais crescem cercando uma árvore : deste velho modo, um espírito habitando o topo de um algodoeiro viu um pássaro evacuando sementes de banian que comera, entre os galhos do algodoeiro e ficou aterrorizado que sua residência com isto pudesse ser destruída :” e assim contou um conto antigo.

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Certa vez quando Brahmadatra reinava em Benares ( Varanasi ), o Bodhisatva era um espírito d'árvore habitando o topo de um algodoeiro. Um rei dos rocs ( pássaro mítico ) assumiu uma forma de cento e cinquenta léguas em extensão e dividindo àgua no grande oceano com o bater de suas asas, pegou pelo rabo um rei das serpentes com mil braças de extensão, e fazendo a serpente expelir o quê havia apanhado com a boca, voou por sobre os topos das árvores em direção ao algodoeiro. O rei serpente pensou, “Farei com que ele me largue e me deixe ir,” e assim prendeu sua crista em uma árvore banian e enrolou-se firmemente nela. Devido à força do rei-roc e ao grande tamanho do rei serpente, a banian foi desenraizada. O rei serpente contudo não largaria a árvore banian. O rei roc levando o rei serpente, árvore banian e tudo, para o algodoeiro, deixou-os no tronco, abriu sua boca e barriga e comeu a gordura. Depois ele atirou o resto da carcaça no mar. Bem, naquela banian havia um certo pássaro, que voou quando a banian foi jogada fora e pousou em um dos galhos altos do algodoeiro. O espírito d'árvore vendo o pássaro teve um choque e tremeu de medo pensando, “Este pássaro vai evacuar no meu tronco : um broto de banian ou de figo surgirá e se espalhará por toda a minha árvore : e assim minha casa será destruída.” Àrvore teve um choque até as raízes com o tremor do espírito. O rei roc percebeu o tremor e falou duas estrofes questionando a razão :-

Carrego comigo o rei serpente extenso mil braças :
Seu tamanho mais minha pesada massa tu suportaste sem estremecer.

Mas agora esta ave mínima tu amparas, bem pequena comparada comigo :
E tremes de medo apreensivo ; por quê, algodoeiro ?

A deidade falou quatro estrofes explicando a razão :-

Carne é tua comida, Ó rei : a da ave é fruta :
Sementes de banian e de figo ela lançará
E de árvore bo também e todo meu tronco poluirá ;

Crescerão árvores na proteção do meu caule,
E deixarei de ser árvore, assim escondida por elas.

Outras árvores, antes fortes de raiz e ricas em galhos, claramente mostram
Como as sementes que pássaros carregam destroem-nas até embaixo.

Plantas parasitas cobrirão mesmo a árvore poderosa da floresta :
Por isto, Ó rei, estremeci quando vi temeroso o que viria.

Escutando as palavras do espírito d'árvore, o rei roc falou a estrofe final :-

Temer é certo se a coisa é temível : contra o perigo que advém, guarda :
Sábios olham em ambos os mundos calmamente se apresentam temores, descarta.

Assim falando, o rei roc com seu poder enviou o pássaro para fora d'árvore.

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Após a lição, o Mestre declarou as Verdades, começando com as palavras : “é certo desconfiar quando desconfiança é apropriada,” e identificou o Jataka :- após as Verdades os quinhentos Irmãos foram estabelecidos na Santidade :- “Naquele tempo Sariputra era o rei roc e eu mesmo o espírito d'árvore.”

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ajanta, Natividade, a Grande África



Ajanta, Natividade, a Grande África. O resto da cena da Natividade em Ajanta : no alto a rainha justamente com o braço direito levantado segurando n'árvore sal que baixara os galhos para que ela, MahaMaya, pudesse se amparar no parto : os deuses Indra e Brahma seguram o Bodhisatva que emergiu do lado direito da rainha. No portal entre a cidade e o parque presentes são dados aos mendicantes sendo a esquerda os preparativos para ir ao parque. A rainha no parque bebe algo. E em baixo ela se lava. Acima a direita Indra segura o parassol acima do Bodhisatva enquanto ele anda sete passos. Embaixo a direita na presença do rei, o Bodhisatva é apresentado a deidade da cidade, que dobra os joelhos diante dele. A pintura é colorida. Clique na imagem para vê-la ampliada.