segunda-feira, 25 de agosto de 2008

175 Buddha Abade



            
                    ( Mamalapuram, MahaBalipuram, Índia )
  

175
Não há tribo...etc.” - Esta é uma história contada pelo Mestre em Jetavana, sobre um farsante.

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Certa vez quando Brahmadatra reinava em Benares ( Varanasi ), o Bodhisatva nasceu em uma família brahmin de Kasi. Chegando na idade, ele foi para Takkasila ( Taxila ) e lá completou sua educação. Então abraçou a vida religiosa, cultivou as Faculdades e as Consecuções e tornando-se preceptor de um cenóbio grande de pupilos passava sua vida nos Himalaias.

Lá por muito tempo morou ; até que tendo que comprar sal e temperos, desceu das terras altas para uma vila da fronteira, onde permaneceu em uma cabana de folhas. Quando eles estavam fora na coleta de ofertas, um macaco malicioso usava entrar no eremitério e virar tudo de cabeça para baixo, derramar àgua dos vasos, quebrar as moringas, enfim fazia uma bagunça na cela onde o fogo estava.

As chuvas terminadas, os anacoretas resolveram retornar e pediram licença aos da cidade ; “pois agora,” eles pensavam, “as flores e frutos estarão maduros nas montanhas.” “A-manhã,” foi a resposta, “iremos até sua moradia com nossas ofertas ; vocês devem comer antes de partir.” Então no dia seguinte levaram até lá abundante comida, sólida e líquida. O macaco pensou consigo mesmo, “Vou enganar estas pessoas e engambelá-las para que me dêem comida também.” Então ele fez uma cara de homem santo buscando ofertas, e próximo aos anacoretas ficou de pé, venerando o Sol. Quando o povo o viu, pensou, “Santos são aqueles que vivem com os santos,” e repetiu a primeira estrofe :

Não há tribo dos animais mas existe este virtuoso aí :
Vejam como este macaco miserável está de pé venerando o Sol !

Deste jeito o Povo louvava as virtudes do macaco. Mas o Bodhisatva, observando, respondeu, “Vocês não conhecem os modos de um macaco malicioso senão não louvariam a quem merece pouco louvor ;” adicionando a segunda estrofe :

Vocês louvam o caráter desta criatura porque vocês não a conhecem ;
Ele maculou o fogo sacro e quebrou todos os potes d'água.

Quando o povo escutou como era farsante o macaco, apanhando paus e pedras atiraram nele e deram as ofertas para os Irmãos. Os sábios retornaram ao Himalaia ; e sem interromper o ênstase místico deles foram por fim para o céu de Brahma.

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Ao final deste discurso, o Mestre identificou o Jataka : “Este hipócrita era naqueles dias o Macaco ; os seguidores do Buddha eram a companhia de sábios e o líder deles era eu mesmo.”


         https://plus.google.com/u/0/collection/gZZ4XB

    O Ramayana sobre os santos Macacos.  



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