terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

58 Buddha Macaco ( outro )



58
Quem como você...etc.” – Esta história foi contada pelo Mestre enquanto no Bosque de Bambu sobre novamente o tema da tentativa de homicídio.

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Certa vez quando Brahmadatra reinava em Benares ( Varanasi ), Devadatra veio à vida como macaco, e morava perto dos Himālaias como senhor da tribo dos macacos todos de sua própria progênie. Enchendo-se de pressentimentos de que seus filhos machos pudessem, crescendo, expulsá-lo da liderança, usava castrá-los com os dentes. Bem o Bodhisatva foi gerado por este mesmo macaco; e sua mãe, para salvar o bebê ainda não nascido, escapou para uma floresta ao pé da montanha, onde no tempo devido ela deu a luz ao Bodhisatva. E quando ele estava crescido e chegou à idade do entendimento, estava dotado de força maravilhosa.

“Onde está meu pai?” disse ele um dia a mãe. “Ele mora aos pés de uma certa montanha, meu filho,” ela respondeu; “e é rei da tribo dos macacos.” “Leve-me para vê-lo, mãe.” “Não posso, meu filho; pois seu pai tem medo de ser suplantado por seus filhos de modo que castra-os todos com os dentes.” “Não se preocupe; leve-me lá mãe,” disse o Bodhisatva ; “saberei o quê fazer.” Então ela o levou até o velho macaco. Vendo seu filho, o velho macaco, sentindo com certeza que o Bodhisatva cresceria para depô-lo, resolveu fingindo um abraço tirar a vida fora do Bodhisatva. “Ah! meu garoto!” ele gritou ; “onde estiveste todo este tempo?” e, fazendo de conta que abraçava o Bodhisatva, agarrou-o como uma víbora. Mas o Bodhisatva, que era forte como um elefante, retornou o abraço com tanta força que as costelas de seu pai pareciam que iam quebrar.

Então pensou o velho macaco, “Este meu filho, se ele crescer, certamente me matará.” Buscando como matar o Bodhisatva primeiro, lembrou de um certo lago perto, onde vivia um ogro que poderia devorá-lo. E assim disse ao Bodhisatva, “Estou velho agora, meu garoto, e gostaria de passar a tribo para ti ; ho-je devemos fazê-lo rei. Em um lago perto crescem dois tipos de lírios, três tipos de lótus azul, e cinco tipos de lótus branca. Vá e pegue algumas para mim.” “Sim, pai,” respondeu o Bodhisatva ; e partiu. Chegando perto do lago com cautela, este estudou as pegadas nas margens e verificou que todas desciam para as águas, mas nenhuma nunca voltava. Entendendo que o lago era assombrado por um ogro, ele adivinhou que seu pai, sendo incapaz de matá-lo, desejava vê-lo morto pelo ogro. “Mas pegarei as lótus,” ele disse, “sem nem entrar na água.” Assim foi para um lugar seco, e dando uma corrida pulou da margem. No pulo, enquanto atravessava as águas, pegava duas flores que cresciam acima da superfície das águas, e pousava com elas na margem oposta. No caminho de volta, pegava mais duas do mesmo modo, enquanto pulava; e assim fez um monte dos dois lados do lago, - mas sempre se mantendo fora do domínio aquoso do ogro. Quando já tinha pego tanto quanto achou que carregaria de volta, e juntava tudo em uma margem, o ogro surpreso exclamou, “Vivo há muito tempo neste lago, mas nunca vi nem um ser humano tão maravilhosamente inteligente! Aí está um macaco que pegou todas as flores que queria e ainda assim se manteve a salvo fora do alcance do meu poder.” E, separando as águas, o ogro saiu para fora do lago para onde o Bodhisatva estava, e assim dirigiu-se a ele, “Ó rei dos macacos, aqueles que têm três qualidades dominaram seus inimigos ; e você, me parece, tem todas as três.” E, assim dizendo, ele repetiu esta estrofe em louvor ao Bodhisatva:-

Quem, como você, ó rei dos macacos, combina
Destreza, Valor e Recurso,
Verá seus inimigos virarem e fugirem.

O elogio terminado, o ogro perguntou ao Bodhisatva por quê apanhava as flores.
“Meu pai pensa em me fazer rei da tribo,” disse o Bodhisatva, “e é por isto que as cato.”
“Mas alguém tão sem igual como você não deve carregar as flores,” exclamou o ogro ; “as carregarei para ti.” E assim falando, ele pegou as flores e seguiu com elas às costas do Bodhisatva.

Vendo isto de longe, o pai do Bodhisatva soube que seu plano falhara. “Enviei meu filho como presa do ogro, e aí está ele voltando são e salvo, com o ogro carregando humildemente as flores para ele ! Estou acabado !” gritou o velho macaco, e seu coração explodiu em sete pedaços, de modo que morreu lá e então, then and there. E todos os outros macacos reuniram-se e escolheram o Bodhisatva para rei.

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Sua lição terminada, o mestre mostrou a conexão e identificou o Jātaka dizendo, “Devadatra era então o rei dos macacos, e eu seu filho.”










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