sexta-feira, 9 de outubro de 2009
369 a história de Mittavindaka
A cena esculpida em Borobudur / Barabudur Java Indonésia
369
“Qual o mal...etc.” - Esta história o Mestre contou enquanto vivendo em Jetavana relativa a um Irmão desregrado. O incidente que leva à história é o dos Jatakas 41, 82, 104, 439.
_________________
Bem este Mittavindaka, quando jogado ao mar, mostrou-se muito ganancioso ( pois não quis esperar passar os dias de tristezas das fadas quando elas voltavam para a ilha e logo passava ao mar e a outro palácio de fada que ele logo abandonava por cobiçar mais ), e seguindo em um caminho de um excesso ainda maior chegou a um lugar de tormento habitado por seres destinados aos ínferos. E entrou na estrada para o ínfero Ussada, pensando ser uma cidade, e lá tomou uma roda tão afiada quanto uma navalha ( via a roda como se lótus fora, sendo segura por um outro que antes dele também ofendera a Mãe, os grilhões no peito como veste, o sangue pingando da cabeça como pó de madeira de sândalo perfumada, e os gemidos de dor como uma bela canção ) fixa em sua cabeça. Só quando tomou que percebeu ser um tormento mas o outro já sumira. Quando o Bodhisatva na forma de um deus foi em missão à Ussada, Mittavindaka o viu e repetiu a primeira estrofe na forma de uma pergunta:-
Qual foi o mal que fiz
Para provocar a maldição celeste,
Que minha pobre cabeça deva sempre ser
Com a circular roda de tortura rasgada ?
O Bodhisatva escutando, fala a segunda estrofe:
Abandonando casas de benção e felicidade,
Aquela dotada de pérolas, esta de cristal,
E salões de brilhos dourado e prateado,
O que te trouxe a esta cena melancólica ?
Então Mittavindaka falou a terceira estrofe:
“Lá, longe, alegrias maiores ganharei
Do que a que estes pobres mundos me apresentam.”
Este foi o pensamento que provou ser minha perdição
E que me trouxe a esta cena de dor.
O Bodhisatva então repetiu as estrofes restantes:
De quatro para oito e depois dezesseis, e então
Para trinta e duas, cobiça insaciável realmente cresce.
Assim cada vez mais fostes levado, alma gananciosa
Até fadares a vestir esta roda sobre tua cabeça.
Assim, todos, que seguem desejos cobiçosos,
Sempre insaciáveis, ainda mais e mais requerem :
O largo caminho do apetite, trilham,
E, como você, carregam esta roda sobre a cabeça.
E enquanto Mittavindaka ainda falava, a roda caiu sobre ele e o esmagou, de modo que não podia falar mais. Mas o ser divino voltou direto para sua residência celeste.
______________
O Mestre, sua lição terminada, identificou o Jataka : “Naquele tempo o Irmão desregrado era Mittavindaka e eu mesmo o divino ser.”
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário