quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

397 Buddha Leão


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397
O arco está curvado... etc”. – O Mestre contou esta história quando residia no Bosque de Bambu, relativa a um Irmão que tinha más companhias. A ocasião foi apresentada amplamente no Jātaka 26. O Mestre disse, “Irmãos, não é a primeira vez que ele tem más companhias,” e contou um conto antigo.

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Certa vez quando Brahmadatra reinava em Benares, o Bodhisatva era um leão e vivendo com uma leoa tinha dois filhotes [cachorros] , um macho e uma fêmea. O nome do macho era Manoja. Quando ele cresceu tomou uma leoa por esposa : e assim tornaram-se cinco. Manoja matava búfalos selvagens e outros animais, e assim tomava carne para alimentar seus pais, irmã e esposa. Um dia no seu campo de caça viu um chacal chamado Girlya, incapaz de correr e deitado de bruços. “Como estais, amigo?” ele disse. “Desejo serví-lo, meu senhor.” “Então, faça isto.” E assim levou o chacal para seu covil. O Bodhisatva vendo-o disse, “Querido Manoja, chacais são fracos e pecadores, e dão mau conselho; não traga este para perto de ti :” mas não conseguiu impedí-lo. Então um dia o chacal desejoso de comer carne de cavalo, disse a Manoja, “Senhor, a não ser carne de cavalo, não há nada que não comemos; vamos pegar cavalo.” “Mas onde há cavalos, amigo ?” “Em Benares na margem do rio.” Ele aceita o conselho e vai com ele para lá onde os cavalos banham-se no rio; ele pegou um cavalo e jogando nas costas, veio rápido para a boca do seu covil. Seu pai comendo a carne de cavalo disse, “Caro, cavalos são propriedades do rei, reis têm estratagemas vários, eles têm arqueiros habilidosos no tiro; leões que comem carne de cavalo não vivem muito, de agora em diante não pegue cavalos.” O leão sem seguir o conselho do pai continuou a pegá-los. O rei, escutando que um leão estava pegando os cavalos , fez um tanque de banho para os cavalos dentro da cidade : mas o leão continuou vindo e pegando. O rei fez um estábulo, e dava forragem e água dentro dele. O leão veio por cima do muro e pegava cavalos mesmo dentro dos estábulos. O rei chamou um arqueiro que atirava como um raio e perguntou se podia acertar o leão. Ele disse que podia e fazendo uma torre perto do muro por onde o leão vinha, lá esperou. O leão veio e posicionando o chacal no cemitério do lado de fora, saltou dentro da cidade para pegar cavalos. O arqueiro pensando, “Sua velocidade é muito grande quando ele vem,” não o acertou, mas quando estava saindo levando um cavalo, ancorado pelo peso pesado, acertou-o no quadril traseiro com uma flecha afiada. A flecha saiu pelo quadril dianteiro voando pelos ares. O leão urrou “Fui atingido.” O arqueiro depois de acertá-lo tocou a corda do arco como um som de trovão. O chacal escutando o barulho do leão e do arco disse para si mesmo, “Meu camarada foiatingido e deve estar morto, não há amizade com os mortos, voltarei agora para minha velha residência na floresta,” e assim falou duas estrofes:-

O arco está curvado, a corda soa amplamente;
Manoja, rei das bestas, meu amigo, está morto.

Ai, buscarei na floresta o melhor que possa:
De tal amizade nada; outros serão meu esteio.

O leão numa corrida veio e atirou o cavalo na boca do covil, caindo morto ele também. Seus parentes saíram e o viram cheio de sangue, que saía das feridas, morto por seguir o fraco; e seu pai, mãe, irmã e esposa vendo-o falaram quatro estrofes respectivamente:-

Não é próspera a fortuna daquele seduzido pelo fraco;
Vejam Manoja jazendo aí, devido ao conselho de Giriya.

Não alegra-se as mães com um filho cujos camaradas não são bons:
Vejam Manoja jazendo aí todo coberto de sangue.

Com tal porção queda-se o homem, jaz em baixa condição,
Quem segue não o conselho da verdadeiro e sábio amigo.

Este, ou pior que este, seu fado
Do que é alto, mas crê no baixo:
Vejam, assim do estado de rei
Ele cai diante do arco.

Por último, a estrofe da Sabedoria Perfeita:-

Quem segue os proscritos, é ele atirado para fora,
Quem corteja iguais nunca será traído,
Querm curva-se diante do mais nobre, cresce rápido;
Busque portanto aos teus melhores para conselho.

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Depois da lição, o Mestre declarou as Verdades, e identificou o Jātaka:- Depois das Verdades o irmão que mantinha más companhias foi estabelecido na fruição do Primeiro Caminho:- “Naqueles dias o chacal era Devadatra, Manoja o que mantinha má companhia, sua irmã era Uppalavannā, sua esposa a Irmã Khemā, sua mãe a mãe de Rāhula, seu pai eu mesmo.”

domingo, 21 de fevereiro de 2010

396 Buddha Sábio Ministro


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396
O pico de um côvado... etc”.- O Mestre contou isto quando resida em Jetavana, relativo a advertência ao rei [ Jātaka 521, em conversa com o rei de Kosala, Gautama adverte sobre o seguir ou evitar os prazeres sensuais, comparando a sonhos e semelhantes, dizendo,
No caso destas pessoas, nenhuma propina moverá a inexorável morte,nem a amolecerá com gentileza. Na briga ninguém vence a morte.Pois tudo está fadado a morrer.” ].
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Certa vez quando Brahmadatra reinava em Benares, o Bodhisatva era seu conselheiro em coisas temporais e espirituais. O rei foi instigado a seguir caminhos errados, reinando com injustiça e coletando riqueza com a opressão ao povo. O Bodhisatva querendo advertí-lo buscava uma parábola. Bem, o quarto de dormir do rei estava faltando acabar , o telhado não estava completo : os caibros suportavam um pico mas estavam apenas colocados em posição. O rei tinha saído para divertir-se no parque: quando voltou para casa e olhou para cima viu o pico : temendo que caísse , saiu e ficou do lado de fora, e olhando para cima novamente pensou “Por quê aquele pico está largado e solto ? e como estão os caibros?” e perguntando ao Bodhisatva ele falou a primeira estrofe:-
O pico de um côvado e meio de altura,
Oito palmos de circunferência encompassada,
Construído reto de simsapa e sāra:
Por quê estende-se estável?

Escutando-o o Bodhisatva pensou “Tenho aí uma parábola de advertência ao rei,” e falou estas estrofes:-

Os trinta caibros vergados, de madeira sāra,
Colocados em omni forme , encompassam-no, ao redor,
Eles o pressionam rijamente, pois é boa sua preensão:
O retificam e estabilizam.

Assim é a pessoa sábia, cercada de amigos fiéis,
Por conselheiros constantes e puros:
Nunca da altura da fortuna descerá:
Como os caibros seguram estável o pico.

Enquanto o Bodhisatva assim falava o rei considerava sua própria conduta, “Se não houver nenhum pico, os caibros não firmarão; o pico não eleva-se preso pelos caibros; se os caibros quebram, o pico cai : e assim um mau rei, se não mantém unido amigos e ministros, seus exércitos, seus brahmins e chefes de famílias, se estes quebrarem, não é mais sustento por eles e cai de seu poder : um rei deve ser reto.” Naquele momento lhe trouxeram um limão de presente. O rei disse ao Bodhisatva, “Amigo, coma esta laranja.” O Bodhisatva pegou e falou, “Ó rei, pessoas que não sabem como comer isto, tornam-o amargo ou ácido : mas sábios que saboreiam [que sabem] , tiram o amargo e sem machucar a polpa, a comem,” e com esta parábola mostrou ao rei o jeito de coletar bens, e falou duas estrofes:-

A casca dura da laranja é amarga de comer,
Se permanecer intacta pelo aço que a corta :
Pegue só a polpa, ó rei, e ela é doce :
Estraga a doçura adicionar a casca.

Assim a pessoa sábia sem violência,
Avoluma-se no devido ao rei em vilas e cidades,
Aumenta a riqueza, e não ofende :
Anda no caminho reto, do renome.

O rei tomando conselho com o Bodhisatva foi para um lago de lótus, e vendo uma flor de lótus, com a cor do sol nascente, não violada pel' água, disse : “Amigo, aquela lótus crescida n'água permanece inviolada pel'água.” Então o Bodhisatva disse, “Ó rei, assim deve ser um rei,” e falou estas estrofes em advertência:-

Como a lótus no lago,
Brancas raízes, pur' água, a sustêm;
À face do sol floresce inteira,
Nem poeira, nem lama nem umidade podem manchá-la.

Assim a pessoa em que regra a virtude,
Humilde, pura e boa a estilizamos:
Como lótus no poço,
Manchas de pecado não podem maculá-la.

O rei escutando a advertência do Bodhisatva regrou seu reino com retidão a partir daí, e fazendo boas ações, caridade e o resto, destinou-se ao céu.

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Após a lição, o Mestre declarou as Verdaes e identificou o Jātaka: “Naquele tempo o rei era Ānanda, o sábio ministro era eu mesmo.”

  Cf.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

395 Buddha Pombo




395
“Nosso velho amigo,” etc. – O Mestre contou esta história enquanto residia em Jetavana, relativa a um Irmão ganancioso. A ocasião é a mesma que a anterior. [ Uma das variantes da história de Buda Pombo, jātakas 42, 274].

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Certa vez quando Brahmadatra reinava em Benares, o Bodhisatva era um pombo e vivia numa cesta de taquara na cozinha de um mercador de Benares. Um corvo torna-se íntimo dele e passa a viver lá. Aqui a história se desenvolve como nas outras versões. O cozinheiro depena o corvo e passa na farinha, e depois pendura um cauri no pescoço do corvo e joga ele na cesta. O Bodhisatva chega da floresta, e vendo-o, troça e fala a primeira estrofe:-

Nosso velho amigo! Vejam-no!
Veste uma jóia brilhante;
Sua barba em corte galante,
Como aparece belo nosso amigo!

O corvo escutando-o falou a segunda estrofe:-

Minhas unhas e cabelos crescem tão rápido,
Me estorvam em tudo que faço:
Finalmente veio um barbeiro,
E dos cabelos supérfluos estou livre.

O Bodhisatva falou a terceira estrofe:-

Graças teres um barbeiro então,
Que cortou seu cabelo tão bem :
Ao redor do seu pescoço, explicaria-me,
O que é isto que soa como um sino?

O corvo pronuncia duas estrofes:-

Homens da moda vestem jóias
Ao redor do pescoço : faz-se sempre:
Estou imitando-os :
Não pense que é apenas diversão.

Se realmente invejas
Minha barba bem escanhoada:
Posso fazê-lo barbear-se assim
E terás a jóia também.

O Bodhisatva escutando falou a sexta estrofe:-

Não, é em ti que elas ficam boas,
Jóia e barba caindo tão bem.
Sua chegada foi problemática:
Eu me vou e bom dia para você.

Com estas palavras ele voou e foi para outro lugar; e o corvo morreu lá e então.

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Após a lição, o Mestre declarou as Verdades e identificou o Jātaka:- Após as Verdades, o Irmão ganancioso foi estabelecido na fruição do Terceiro Caminho: “Naqueles dias o corvo era o Irmão ganancioso, o pombo era eu mesmo.”

[ N. do tr.: Detalhe do cauri, molusco moeda (gênero Cypraea L.) usado até o século retrasado na Ásia e África. Vale o dobro do ouro como já vimos em outro jataka. ]



domingo, 7 de fevereiro de 2010

394 Buddha Codorna



394
“Óleo e manteiga,” etc. – O Mestre contou isto quando em Jetavana, relativo a um Irmão ganancioso. Encontrando-o com ganância o Mestre disse-lhe, “Esta não é a primeira vez que és ganancioso: antes certa vez por cobiça em Benares não satisfeito com carcaças de elefantes, gado, cavalos e gente; e desejoso de ter comida melhor foi para a floresta;” e assim contou um conto antigo.
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Certa vez quando Brahmadatra reinava em Benares, o Bodhisatva nasceu como codorna e vivia na floresta de rude grama e sementes. Naquele tempo havia em Benares um corvo ganancioso que, não contente com carcaças de elefantes e outros animais, foi para a floresta buscando melhor comida: comendo frutos silvestres lá viu o Bodhisatva e pensando “Esta codorna é bem gorda : imagino que coma doces alimentos, perguntarei a ela sobre sua comida e comendo dela me tornarei gordo,” pendurou-se num galho acima do Bodhisatva. O Bodhisatva, sem ser perguntado, saudou-o e falou a primeira estrofe:-

Óleo e manteiga são seus mantimentos; rica sua comida, eu creio [i trow] :
Diga-me então qual a razão de tua magreza, mestre corvo.

Escutando estas palavras o corvo falou três estrofes:-

Moro no meio de muitos inimigos, meu coração vive palpitando
Aterrorizado quando em busca de comida: como pode ser gordo um corvo ?

Corvos passam a vida com medo, suas mentes alertas para o mal ;
O pouco que bicam não é suficiente ; boa codorna, por isto sou magro.

Grama rude e sementes é toda tua comida : há pouca riqueza aí :
Diga-me então, boa codorna, por quê és gorda, com tal comida reduzida.

O Bodhisatva escutando-o falou estas estrofes, explicando a razão de ser gordo:-

Tenho a mente contente e tranqüila, distâncias curtas a percorrer,
Vivo daquilo que colho, e asssim sou gordo, bom corvo.

De mente contente e feliz com pouca preocupação no coração,
Um padrão de fácil conquista : esta é a melhor parte da vida.

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Após a lição, o Mestre declarou as Verdades, e identificou o Jātaka: - Ao final das Verdades o Irmão foi estabelecido na fruição do Primeiro Caminho: “Naquele tempo o corvo era o Irmão ganancioso, a codorna era eu mesmo.”



terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

393 Buddha Sakra



393
“Feliz a vida daqueles ...etc.” – O Mestre contou esta história enquanto residia no Jardim Oriental, relativa àlguns Irmãos que se entregam ao divertimento. O grande Mooggaallāna sacudiu a morada deles e os assustou. Os Irmãos sentaram discutindo o erro destes Irmãos no Salão da Verdade. O Mestre escutando disse a eles, “Não é a primeira vez que se se entregam à diversão,” e assim contou uma velha história.

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Certa vez quando Brahmadatra reinava em Benares, o Bodhisatva era Sakra. Sete irmãos em uma certa vila de Kāsi vendo os maus desejos, renunciam-los, e tornam-se ascetas : eles moravam em Mejjhārañña mas viviam se divertindo sem praticar diligentemente a devoção e sendo de completa formação corporal. Sakra, rei dos deuses, disse, “Vou assustá-los;” e tornou-se um papagaio, foi até a moradia deles e pendurado numa árvore, falou a primeira estrofe para assustá-los:-

Feliz a vida daqueles que de sobras dadas em caridade, vivem:
Louvor neste mundo é seu lote e no próximo felicidade.

Então um deles escutando as palavras do papagaio chamou o resto, e falou a segunda estrofe:-

Não devem sábios escutarem quando um papagaio fala em língua humana:
Escutem, irmãos : é claramente em nosso louvor que canta o papagaio.

Então o papagaio negando isto falou a terceira estrofe:-

Não seus louvores que canto, comedores de carniça: escutem-me,
Restos é a comida que comem, não sobras dadas em caridade.

Quando eles o escutaram, todos juntos responderam a quarta estrofe:-

Sete anos ordenados, com cabelo devidamente tonsurados,
Aqui em Mejjhārañña passamos nossos dias,
Vivendo de sobras : se culpas nossa parte,
A quem então louvas?

O Grande Ser falou a quinta estrofe, envergonhando-os:-

Restos de leão, tigre, bestas devoradoras, é o suprimento de vocês:
Restos realmente, apesar de vocês chamarem sobras dadas em caridade.

Escutando isto os ascetas dizem, “Se não somos comedores de sobras, prego, então quem é ?”

Então lhes dizendo o verdadeiro significado falou a sexta estrofe:-

Aqueles que fazendo ofertas a brahmins e sacerdotes, vontades satisfazendo
Comem os restos, são eles que vivem das sobras deixadas em caridade.

Então o Bodhisatva envergonhou-os e foi para sua morada.

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Depois da lição, o Mestre declarou as Verdades e identificou o Jātaka: “Naquele tempo os sete irmãos eram os Irmãos desportistas, Sakra era eu mesmo.”

[ N. do tr. : Mahabharata, Anusasana parva seção CXXI, diálogo entre Maitreya e Vyasa, quando este último vagava pelo mundo disfarçado e encontra em Varanasi ( Baranasi, Benares ) o primeiro. Segue uma parte da fala de Maitreya respondendo a de Vyasa.
“ ( ... )Em um campo bem arado, colheita abundante pode ser colhida. Do mesmo modo, pode-se colher grande mérito dando presentes [ fazendo ofertas ] para um Brahmana possuidor de grande entendimento. Se não houver Brahmanas dotados de conhecimento [ doutrina, lore ] Védico e boa conduta para aceitar presentes, a riqueza possuída pelas pessoas abastadas seria sem uso [ frase citada por M. Mauss em seu famoso artigo sobre dom e contra/dom que aqui continuamos ]. O Brahmana ignorante, comendo a comida que é ofertada a ele, destrói o quê ele come (pois não produz mérito naquele que a ofertou ). O alimento que é comido também destrói o comedor ( pois o comedor incorre em pecado comendo o quê é a ele oferecido.) Deve ser propriamente denominado, um alimento que é ofertado a um homem merecedor, em todos os outros casos, aquele que o toma faz a oferta do doador ser jogada fora e o recebedor é do mesmo modo arruinado por impropriamente aceitá-lo. O Brahmana possuidor de entendimento torna-se subjugador da comida que ele come. Tendo-a comido, ele gera outro alimento. O ignorante que come a comida oferecida a ele perde o direito sobre as crianças que procriou, pois estas últimas tornam-se daquele cuja comida habilitou o progenitor a procriá-las. Esta mesma é a falta sutil que se anexa a pessoas que comem a comida dos outros quando não têm poder para ganhar aquela comida. O mérito que o ofertante adquire por fazer a oferta, é igual àquele que o tomador adquire aceitando a comida. Ambos ofertante e receptor dependem igualmente um do outro. Tudo isto os Rishis disseram. Lá onde Brahmanas existem, possuidores de conhecimento Védico e conduta, o povo é capaz de ganhar os sagrados frutos das ofertas e de gozá-los aqui e na posteridade.(...).” ]